1. Elevação da mandíbula com os dedos em gancho.
1.2. Se existe sangue ou outros fluídos;
1.3. Se existem dentes partidos;
1.4. Se existem próteses dentárias soltas;
2. Abertura da boca com a técnica dos dedos cruzados
2.2. Alinhe a região cervical;
2.3. Efetue a elevação da mandíbula;
2.4. Aplicar um tubo orofaríngeo;
2.5. Aspire se existirem fluídos;
3. Elevação da mandíbula
3.2. Só aplicar o colar cervical quando a vítima se encontrar devidamente alinhada;
3.3. Aplicar o tubo orofaríngeo somente se a vítima não reagir;
3.4. Efetuar uma aspiração rápida, atenção ao vômito;
1.1. Se a vítima não ventila efetue duas insuflações, e verifique a circulação;
1.2. Se a vítima estiver com pulso e não ventilar, efetue uma insuflação cada 5 segundos (adulto), ou 1 insuflação cada 3 segundos (criança)
1.3. Se os ciclos ventilatórios forem inferiores a 10, assista a ventilação;Administrar oxigênio:
1.3.1. Traumatismo simples - 3Lt/m
1.3.2. Traumatismo aberto - 10 Lt/m
1.3.3. Paragem ventilatória - 15 Lt/m
1.3.4. Ventilação assistida - 15 Lt/m
2. Recomendações
2.1. Se ao ventilar o ar não entrar, verifique a elevação da mandíbula;
2.2. Se mesmo após ter corrigido a elevação da mandíbula o ar ainda não entrar, considere obstrução da via aérea, que pode ser por:
2.2.1. Edema
2.2.2. Fluídos (sangue ou outro)
2.2.3. Dentes partidos
2.3. Pesquise novamente a cavidade bucal e aspire se necessário.
2.4. Se a vítima apresenta dificuldade ventilatória, procure:
2.4.1. Se não existe sangue na orofaringe;
2.4.2. Se a expansão torácica é eficaz e simétrica;
2.5. Despiste um possível pneumotórax;
1.1. Se a vítima tem pulso;
1.2. Se existem hemorragias ativas;
1.3. Se existe alterações da cor, umidade e temperatura da pele
2. Atuação
2.1. Se a não tem pulso, inicie de imediato as manobras de Ressucitação Cárdio-Pulmonar (R.C.P.).
2.2. Se tiver alguma hemorragia, controle-a;
2.3. Se a vítima apresentar, palidez, sudorese, hipotermia, pulso rápido efetue a elevação dos membros inferiores, aqueça a vitima;
2.4. Administrar oxigênio:
2.4.1. Se não apresenta alterações da pele, da ventilação ou do pulso-3 lt/m
2.4.2. Se apresentar sinais de CHOQUE - 10 lt/m
2.4.3. Se apresentar hemorragia - 10 Lt/m
2.5. Recomendação: se estiver executando manobras de R.C.P. verifique a eficácia da compressões, palpando pulso carotídeo durante a sua execução;
3. Recomendações
3.1. Se estiver a executar as manobras de R.C.P. verifique a eficácia das compressões, palpando pulso carotídeo durante a sua execução;
3.2. Controle as hemorragias utilizando uma ou mais técnicas:
3.2.1. Compressão direta
3.2.2. Elevação do membro;
3.2.3. Compressão indireta;
3.2.4. Aplicação de frio;
3.3. Garrote/torniquete - a usar somente em amputados ou esmagamentos e quando todas as outras técnicas falharem;
3.4. Ao efetuar a elevação dos membros inferiores não ultrapasse os 45º para não interferir com um possível traumatismo vertebro-medular .
1. Nível de consciência
Habitualmente é classificado segundo a Escala de Coma de Glasgow que descreve a resposta ocular, verbal e motora a estímulos verbais e dolorosos. Trata-se de uma escala utilizada por equipas médicas. Para o leigo recomenda-se a quantificação da resposta da doente de acordo com a nomenclatura A-V-D-I:
A - ALERTA – Neste caso o doente apresenta-se consciente, no entanto é necessário verificar se está orientado no tempo e no espaço, se o discurso que apresenta é compreensível, etc.., Caso esteja inconsciente passe a fase seguinte
V - Responde a estímulos VERBAIS – O doente encontra-se inconsciente, neste caso chame pela vítima e verifique se esta reage, e se sim, que tipo de reação obtém ao estímulo verbal, se abre espontaneamente os olhos ou outro tipo de reação;
D - Responde a estimulação DOLOROSA – Não se obteve qualquer estimulo à voz, neste caso vai-se provocar dor ao doente, verificando se este reage a dor e se sim que tipo de reacção obtemos, se este localiza a dor ou se apresenta um movimento de fuga a dor;
I - Sem resposta (IRRESPONDÍVEL)– O doente não reage a nenhum estímulo, quer verbal quer doloroso, no entanto é necessário verificar se este apresenta algum movimento de flexão ou extensão anormal, ou outro tipo de movimentos que possam surgir.
Estes elementos depois de recolhidos e transmitidos ao médico vai possibilitar que este os enquadre na escala de Glasgow.
2. Reatividade das pupilas
Além da nomenclatura A-V-D-I, deve-se avaliar a resposta pupilar à luz, pois é um bom indicador da existência ou não de sofrimento cerebral. Para isso, deve-se incidir uma luz diretamente sobre cada uma das pupilas.
Miose (pupilas contraídas em respostas à luz)
Midriase (pupilas dilatadas apesar da luz)
Anisocoria (pupilas reagindo diferentemente à luz)
Verifique se a reação é idêntica em ambas. Se não existir contração pupilar (midríase) ou se esta for diferente de pupila para pupila (anisocoria), pode estar ocorrendo sofrimento do Sistema Nervoso Central.
O ABC de primeiros socorros
Em primeiros socorros são consideradas prioridades…
A VIAS AÉREAS
B RESPIRAÇÃO
C CIRCULAÇÃO (e sangramento)
Só a partir daí verifique queimaduras e ossos quebrados.
A Vias aéreas
O canal respiratório duma pessoa inconsciente pode ser estreitado ou bloqueado fazendo com que a respiração seja difícil ou impossível de ser feita. Isto acontece quando a língua da pessoa se curva para tráz e bloqueia a garganta. Deve-se, neste caso, suspender o queixo da pessoa, mantendo-se a cabeça para tráz e a língua deverá deixar de obstruir a passagem do ar. Coloque dois dedos debaixo do queixo da pessoa para levantá-lo e use a outra mão para empurrar a testa para tráz. Se você acha que o pescoço pode estar fraturado, empurre a cabeça da pessoa para tráz com muito cuidado, apenas o suficiente para desbloquear a passagem do ar.
B Respiração
Para avaliar a respiração aproxime a sua cabeça ao nariz e boca da pessoa. Você deverá sentir o ar em eu rosto. Você poderá também aproximar o dorso de sua mão à boca da pessoa e verificar se um pouco de humidade se forma sobre ela.
Se uma pessoa acabou de parar de respirar, use a técnica de respiração boca a boca. Certifique de que a passagem do ar está aberta e a cabeça levemente puxada para tráz. Tape o nariz da pessoa completamente usando dois dedos, respire fundo e assopre o ar para dentro da boca da pessoa. Certifique que o ar não escapa ao fazer isto, colocando seus lábios firmemente ao redor da boca. Você deverá ver o tórax se encher.
Remova seus lábios e deixe com que o tórax se esvazie do ar. Continue fazendo isto, umas dez vezes por minuto, até que chegue socorro ou até quando a pessoa voltar a respirar.
C Circulação
Para avaliar a circulação (para ver se o coração continua batendo ) coloque dois dedos sobre a maçã de adão (inchação em cima da traquéia-artéria ). Mova os dedos do lado da maçã de adão e sinta o pulso. Se o coração parou de bater, procure massagear o tórax para tentar fazer com que o coração volte a bater. Coloque uma das mãos aberta sobre o ponto onde as costelas encontram o esterno (um pouco acima do estômago). Coloque a segunda mão sobre a primeira e prenda os dedos das duas mãos juntas. Com seus braços esticados pressione firmemente sobre o esterno, forçando-o para baixo uns 4 ou 5 cm. Pare de pressionar e repita a compressão umas 80 vezes por minuto. Se a pessoa também não está respirando, alterne fazendo 15 compressões e duas respirações boca a boca até que chegue socorro. Interrompa um sangramento pressionando firmemente sobre o ferimento por uns 15 minutos. Nunca use um garrote.
A Posição de Recuperação
Esta é a melhor posição para uma pessoa inconsciente ou que esteja tendo uma convulsão. Esta posição permite que a pessoa respire facilmente e evita que a pessoa se engasgue. Depois de verificar os ítems ABC indicados anteriormente, dobre o braço que estiver mais próximo a você, colocando a mão perto da cabeça. Daí então cruze o outro braço ao longo do peito e segure as duas mãos da pessoa com uma de suas mãos. Com sua outra mão puxe a perna mais distante da pessoa para frente, dobrando o joelho dela um pouco e puxe a pessoa em sua direção e deixe-a permanecer nesta posição.
Pratique as posições para todos estes procedimentos de primeiros socorros agora com um amigo. Melhor ainda, faça um curso em primeiros socorros, se houver algum disponível. Há muitos grupos de ‘St John’s Ambulance’ em todo o mundo que organizam estes cursos. Um dia pode ser que seus conhecimentos em primeiros socorros salvem uma vida!
Uma coisa de cada vez |
Num caso de emergência uma série de coisas podem ser necessárias ao mesmo tempo. Se você tentar fazer tudo duma vez só poderá facilmente esquecer do que é essencial. Ao chegar ao local…
1 Avalie a situação
2 Avalie a condição dos acidentados
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